Jornalistas em discussão

Por Hesíodo Góes
Foto: Aline Belfort

Amanhã, dia 25,haverá um encontro entre jornalistas e estudantes de comunicação social no auditório do bloco B da faculdade Maurício de Nassau às 19h. O assunto em pauta, mais uma vez, é a desobrigatoriedade do dilpoma de jornalista e como ficará o mercado de trabalho após o rebaixamento da classe trabalhadora de jornalistas. Participarão do encontro a jornalista da Signo Comunicação e da Coordenação Estadual da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), Ana Aragão; o diretor-adjunto de redação do Jornal do Commercio, Laurindo Ferreira; o repórter do Diario de Pernambuco e membro da Executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Osnaldo Moraes; e o advogado e ex-presidente da Empresa Brasileira de Notícias e do Conselho de Comunicação Social, José Paulo Cavalcanti Filho. O debate será mediado pela professora do curso de jornalismo da Nassau, Andréa Trigueiro.

Protesto de jornalistas contra Gilmar Mendes

Por Hesíodo Góes

Em visita à Pernambuco, o ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Conselho Nacional de Justiça, Gilmar Mendes participa de várias reuniões com magistrados na capital pernambucana. Entre outros compromissos, o ministro enfrentará protestos organizados por jornalistas descontentes com a decisão do STF.
As informações são do site do blog do Jamildo:

"Jornalistas amigos de labuta de Pernambuco...

Vamos largar um pouco os protestos virtuais e embarcar em algo mais sólido? Amanhã (17 de agosto) às 18h, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, com sede no Recife, receberá a visita do ministro Gilmar Mendes. Vamos nos colocar com carro de som e apitos em frente ao edifício para protestar e mostrar nossa indignação com a decisão de
não obrigatoriedade de diploma para exercer a profissão de jornalista.

Divulguem e participem.

Ed Ruas – Jornalista com orgulho do diploma que tem."

Blog do Jamildo: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2009/08/16/jornalistas_articulam_protesto_contra_gilmar_mendes_no_recife_52236.php

Para maiores informações da visita do ministro: http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8269&Itemid=675

Divagação

Por Hesíodo Góes

Apesar de sermos humanos, passíveis de erros, não podemos cair na tentação de sempre reproduzi-los cegamente. Principalmente nós que nascemos como um cidadão e com o tempo adquirimos o título de consumidores de forte potencial. “A proibição de pensar”, como sugeriu o colunista Luis Carlos Lopes em seu artigo - http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4407 - é de vasto interesse corporativista dos principais meios de comunicação. São deles que emanam a teoria organizacional: As organizações dispõem de meios para realizar seu trabalho. Eles influenciam diretamente o resultado desse trabalho, ou seja, o produto final. O trabalho jornalístico é dependente dos meios utilizados pela organização a qual ele responde.

Diante desse raciocínio, por que achamos que temos liberdade de expressão? Por que é dito todas as vezes em que a imprensa “X” é atingida, seja pelo governo, pessoas, empresas, afirmam que todos os veículos de comunicação tem direito à liberdade de expressão?

É proibido pensar que todos os jornalistas fazem parte de uma empresa que visa o lucro. Somente o lucro. É proibido pensar que o jornalista foi um estudante que um dia sonhou, infantilmente, que ser jornalista era sinônimo de soltar o que está preso nas mentes de pessoas desencorajadas. Mas, não é mais proibido trabalhar sem diploma jornalístico, vitória dada à grande indústria jornaleira pela Suprema corte desse país, que se sustentou em vários argumentos insustentáveis, dentre eles o paradoxal “ferimento à liberdade de expressão.” Ora, se nós jornalistas não temos esse direito, quem vai ter?


Saiba mais em artigos sobre o assunto: http://www.fenaj.org.br/diploma/artigos_diploma.htm